Por Edson Souza / Acervo Manoel Marcos
Ano 2001 — Naquele tempo, muitas ruas ainda eram de terra batida. Os ônibus não tinham Wi-Fi, ar-condicionado ou reconhecimento facial — mas, veja só, chegavam na hora certa e não deixavam ninguém na mão.
Os alunos das escolas públicas usavam o famoso “passe escolar”, uma caderneta mensal comprada diretamente no escritório da agência. Os bilhetes já vinham contados conforme o calendário escolar — nada de sábados, domingos ou feriados, afinal, não havia aula nesses dias.
Quando o aluno faltava, os passes de ida e volta sobravam, mas podiam ser levados de volta para desconto na compra da próxima tabela, o que deixava o valor do mês seguinte mais em conta.









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