Por Edson Souza // Acervo Manoel Marcos
Criada em 1992, a Corrida de Garçom de Ilhabela foi um dos eventos emblemáticos do calendário local, simbolizando a união entre tradição, turismo e valorização profissional. Inspirada em celebrações populares que exaltam o cotidiano das profissões ligadas à hospitalidade, a corrida destacava o papel essencial dos trabalhadores do setor de serviços — figuras fundamentais na experiência turística da ilha.
Realizada nas ruas da Vila, o coração histórico de Ilhabela, a prova reunia garçons, garçonetes, barmen, copeiros, arrumadeiras, cozinheiros e até participantes mirins. Com uma bandeja em mãos e um copo cheio de água, os competidores precisavam percorrer o trajeto com destreza e equilíbrio, chegando ao final com o mínimo de líquido derramado — um desafio que traduzia, de forma simbólica e lúdica, a habilidade e os cuidados exigidos no atendimento ao público.
O evento crescia a cada edição e, em 2000, a VIII Corrida de Garçom reuniu cerca de 92 participantes, tornando-se um marco de integração entre profissionais, moradores e visitantes. Já em 2005, a largada acontecia em frente ao tradicional Hotel Itapemar, com chegada na Vila, atraindo aplausos por todo o percurso.
Mais do que uma competição, a Corrida de Garçom representava o reconhecimento da importância dos trabalhadores da hotelaria, bares e restaurantes — pilares do turismo e da economia local. Esses profissionais são os embaixadores da hospitalidade caiçara, responsáveis por transformar a visita à Ilhabela em uma experiência acolhedora e inesquecível.
Hoje, mesmo que o evento não seja mais realizado, sua memória permanece viva como um lembrete do quanto é essencial valorizar, capacitar e celebrar quem faz o turismo acontecer. Em nossos registros, a Corrida de Garçom foi, e continua sendo, um símbolo de respeito e admiração por aqueles que servem com dedicação e orgulho a essência de Ilhabela.





















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